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VACINA
CONTRA HPV

Vacina Contra o Papiloma vírus humano (HPV)

Apresentação

  • A vacina é apresentada na forma de suspensão injetável em frasco-ampola unidose de 0,5 mL.


Composição

  • Estão liberadas para comercialização no Brasil duas vacinas: a quadrivalente (HPV4) que previne contra os tipos 16, 18, 6 e 11 e outra bivalente (HPV2) específica para os tipos 16 e 18.

  • A vacina adotada pelo PNI para ser aplicada na rede pública é uma vacina recombinante inativada quadrivalente, cuja suspensão injetável é  composta pela proteína L1 do Papilomavírus Humano tipo 6, 11, 16 e 18. Contém adjuvante sulfato de hidroxifosfato de alumínio, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injetáveis.

Indicação

  • Na rede pública é indicada para jovens do sexo feminino de 9 a 13 anos de idade, para a imunização ativa contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, a fim de prevenir contra câncer do colo do útero, vulvar, vaginal e anal, lesões pré-cancerosas ou displásicas, verrugas genitais e infecções causadas pelo papilomavírus humano (HPV).

  • Na rede privada, a vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18) é indicada para meninas e mulheres de 9 a 26 anos de idade (recentemente a Anvisa ampliou a faixa etária para mulheres até 45 anos de idade).

  • A Vacina  contra  HPV  oncogênico (bivalente contra os tipos 6 e 11) só está disponível na rede privada e é  indicada  para mulheres  na faixa etária de  10  a  25    anos  de  idade.


Contraindicações

  • A vacina deve ser administrada com cuidado em pessoas com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação por risco de ocorrer sangramento após a administração intramuscular.

  • É contraindicada em pessoas que desenvolveram sintomas indicativos de hipersensibilidade grave após receber uma dose da vacina.

  • A vacina HPV4 é produzida em Sacharomyces cerevisiae sendo contraindicada para pessoas com história de hipersensibilidade imediata a levedura.

  • Não é recomendada em mulheres grávidas, por não existirem estudos adequados e bem controlados até o presente momento. Deve-se evitar a gravidez durante o esquema de vacinação. Caso a vacina seja administrada inadvertidamente, nenhuma intervenção é necessária, somente acompanhamento pré-natal adequado. O esquema deve ser completado após o parto.

  • Nota: Imunossupressão não é contraindicação de uso.

Esquema, dose e aplicação
 

O esquema recomendado inclui três doses: a 1ª dose na data escolhida, a 2ª dose trinta dias após (se for a HPV2) ou sessenta dias após a primeira dose (se for a HPV4) e a terceira dose seis meses após a primeira dose.
Entretanto, o PNI oferece a vacina para meninas de 9 a 13 anos no esquema de duas doses, a saber, primeira dose na data escolhida, e segunda dose seis meses após a primeira.
O volume a ser administrado é 0,5 mL por via intramuscular.

Notas:

  • Os vírus HPV 16 e 18 causam aproximadamente 70% dos casos de câncer de colo do útero e os vírus HPV 6 e 11 causam aproximadamente 90% das verrugas genitais.

  • Usuários que tenham recebido três doses da vacina bivalente (esquema completo) não serão revacinados com a vacina quadrivalente.

  • Não é necessário administrar dose de reforço.

  • Ambas as vacinas podem ser administradas concomitantemente a outras vacinas, de vírus vivos ou de vírus inativados.

                                        HPV4                                                                                                                    HPV2              

Eventos Adversos

Reações locais
Dor no local de aplicação, edema e eritema com intensidade moderada em sua maioria.

Manifestações sistêmicas

  • Febre em 4 a 4,9% de mulheres que receberam a vacina HPV4 (38ºC ou mais).

  • Cefaleia

  • Gastroenterite

  • Síncope (desmaio) pode ocorrer especialmente em adolescentes e adultos jovens

Alguns aspectos epidemiológicos da infecção pelo HPV
Agente Etiológico
 
Modo de Transmissão
 
Período de Incubação
Transmissibilidade
Imunidade
Papilomavírus humano – DNA-vírus da família papovaviridae .

A transmissão é por contato direto por meio de relações sexuais, Pode haver autoinoculação e infecção por fômites

de algumas semanas até anos ou décadas

 
Desconhecido. Entretanto, há transmissão enquanto houver lesão viável.

A duração da imunidade conferida pela vacina ainda não foi determinada, visto que só começou a ser comercializada no mundo recentemente
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